Lonely-Made na Balangandã!

As lonely-made podem ser procuradas-encontradas na loja Balangandã, em Lisboa (Picoas Plaza - Rua Tomaz Ribeiro, 65) Passa a palavra!

O povo está com o MFA!

(...)

De tudo o que Abril abriu

ainda pouco se disse

e só faltava agora

que este Abril não se cumprisse.

(...)

José Ary dos Santos

Porque não têm as Lonely-Made nome próprio associado?

As Lonely-Made têm um espaço físico. Têm um nome, um conceito, uma funcionalidade. Têm vivências e especificidades.
Cada uma é única, não são repetíveis e por isso mesmo são identificáveis. Têm uma morada – virtual - e algumas físicas.
Então porquê estranhar se a elas não está associado um nome, o nome de uma pessoa, uma identificação socialmente estabelecida? Ou um rosto? Ou uma biografia ou currículo pessoal?
As Lonely-Made têm autor, aquele que as conceptualiza e as torna elemento palpável. Mas esse autor não é um nome e sim um conteúdo, o próprio conteúdo que cada Lonely-Made transporta consigo. Portanto, o conduto da sua origem é fruto de um exercício critico, experimental e expressivo oriundo de um percurso individual que, por o ser, é também social (portanto, não deixam de estar abrangidas pelos direitos de autor, os legais e os éticos).
Estranhamente, as sociedades contemporâneas tendem a renunciar voluntariamente à privacidade: “quem está familiarizado com as home pages, ter-se-á dado conta de que a maior parte delas foi construída com o intento único de exibir a sua miserável normalidade, quando não se trata mesmo de anormalidade”, disse Umberto Eco (pág.99).
A verdade porém é que as Lonely-Made cumprem uma função intelectual, função essa que, segundo o mesmo autor, "define-se quando alguém (...), trabalhando com a mente ou pensando com as mãos, contribui criativamente para o saber comum e para o bem colectivo" (pág.69). Significa isto que esse alguém não está permanentemente a exercer uma função intelectual e portanto seria erróneo identificá-la automaticamente ao seu nome próprio. Por outro lado, tal como Foucault já havia afirmado, “autor” é uma função e não um nome ou pessoa. Determinada pessoa cumpre a função de “autor” em determinado momento do seu dia ou da sua vida e por isso o nome próprio não pode nem deve ser confundido com o autor, uma vez que o primeiro comporta em si uma existência para além da autoria.
É esta a razão para que aqui não se publique o nome próprio de quem faz as Lonely-Made, nem tão pouco fotografias pessoais da sua vivência enquanto pessoa...

Deram o rosto ao Manifesto! (2)

Autoria: "Girassol", Portugal

(Authorship: "Girassol" from Portugal)

.

"Cara Lonely-Made:

Ora aqui vai uma Lonely-Girassol desejosa por habitar o novo corpo Lonely-Made. Esta Lonely-Girassol é pois um Manifesto a favor da criatividade, participação, e claro está, da amizade!" .

As Lonely-Made têm o enorme prazer de divulgar um novo rosto, desta feita intitulado Lonely-Girassol e oriundo de Portugal. É com orgulho que o apresentamos aqui. Obrigada Girassol!

.

The Lonely-Made has the pleasure of publish this new face, intitled Lonely-Girassol. It is with pride that we show this face here. Thanks Sunflower!

.

Desafio "Dá o rosto ao Manifesto"

.

Cidadãos do mundo Lonely-Made

Bem-vindos! Vejam-nos aqui

Welcome! See them here

(O mundo Lonely-Made espera por mais cidadãos)

(The Lonely-Made world waits for more citizens)

As Lonely-Made estão com (a) Ideias Fixas!

A partir de agora, as Lonely-Made encontram-se também à venda na loja Ideias Fixas, no Porto. Apareçam por lá!

Deram o rosto ao Manifesto!

Autoria: Tash, Austrália
(Authorship: Tash from Western Australia)

(...) The face is a mask that myself and some children made using photocopied faces from old masters collaged onto a papier mache mask.(...)" Tash

.

As Lonely-Made, orgulhosamente acompanhadas, têm o prazer de divulgar este rosto que resultou do desafio "Dá o rosto ao Manifesto". Em breve, o que divulgamos como foto, será um dos rostos das Lonely-Made e aparecerá com frequência por aqui. Obrigada Tash! Em breve publicaremos mais!

Importa ainda explicar a origem da expressão "Dá o rosto ao Manifesto!", utilizada para lançar este desafio. A origem deriva de uma apropriação e deturpação da expressão portuguesa (penso que mais nenhum país a utiliza) "Dar o corpo ao Manifesto", utilizada quando alguém, sem qualquer interesse a não ser o de acreditar numa causa ou ter prazer em fazer algo, se esforça por cumprir um objectivo, sem qualquer gratificação ou contra-partida material. Assim, como o significado original da expressão é na totalidade compatível com o deste desafio, adaptámo-la aos nossos objectivos e o resultado foi "Dá o rosto ao Manifesto!".

.

The Lonely-Made has the pleasure of publish this face that resulted of the challenge “Give your face to the Manifest!”. Soon, what we show as a photo will be one of the faces of the Lonely-Made and will appear with frequency here. Thanks Tash! Soon we will publish more!

Now, we want to explain the origin of the expression “Give your face to the Manifest!”, used to launch this challenge. The origin derives of an appropriation and disfigurement of the portuguese expression (I don't know if any other country uses it) “Give your body to the Manifest”, used when somebody, without any interest unless believe in a cause or to have pleasure in making something, responds and work hard to a challenge or situation, without any material gratification. Because the original meaning of this expression is totality compatible with the one of this challenge, the expression was adapted to our intention and the result is “Give your face to the Manifest!”.

O jardim em festa!

E assim vimos encher-se de vida o jardim da Estrela...entre os muitos participantes e visitantes que a Feira recebeu, lá estiveram as Lonely-Made, acompanhadas pela sua bella donna! Da próxima vez já terá descanso e no seu lugar irá outro rosto, dificil será escolher qual!

Aguardem noticias em breve...