E assim nasceram...
Corria o mês de Dezembro. Em casa, pensava a forma de fugir ao consumismo social forjado, nesta época como em nenhuma outra, por uma economia capitalista (para alguns tomada como o fim da história!!) cujo ideal é incitar a comprar, comprar o que seja, comprar por comprar, oferecer por oferecer. Comprar por comprar, pensava eu, não se compatibilizava comigo, com a minha forma de ver o mundo. Comprar por comprar, correr centros comerciais degradantes na asfixia que provocam. Ou então comprar por comprar, correr lojas de comércio tradicional, lojas de design, de artesanato, procurar e comprar o que se poderia encaixar em cada pessoa especial. Nem uma opção nem outra - a primeira não me agradava e a segunda não se coadunava com o parco orçamento disponível. Pode-se dizer que as Lonely-Made, à altura ainda sem nome ou conteúdo, nasceram do consumismo. Mas no sentido inverso, nasceram contra ele. Primeiro a ideia, depois a forma e por fim o conceito. Progrediram e tornaram-se independentes da sua causa inicial. Hoje têm uma história, várias estórias. Têm um nome, vários corpos.
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